Terapia Ocupacional

O que é Terapia Ocupacional?

A Terapia Ocupacional (TO) é uma profissão da área da saúde que tem como objetivo promover a independência e a funcionalidade das pessoas em suas atividades cotidianas. Ela atua em diferentes contextos — físico, mental, emocional e social — e considera a ocupação (aquilo que fazemos no dia a dia) como um instrumento terapêutico.

Por meio da análise da rotina, das habilidades e das dificuldades do paciente, o terapeuta ocupacional propõe estratégias, adaptações e intervenções para melhorar a qualidade de vida e a participação ativa nas tarefas diárias.

Na saúde mental, o trabalho da TO é essencial para ajudar o paciente a reconquistar autonomia, organização da rotina, autocuidado, vínculos sociais e o senso de pertencimento.

Para quem a terapia ocupacional é indicada?

A terapia ocupacional é indicada para pessoas de todas as idades que enfrentam dificuldades em realizar suas atividades diárias, seja por questões físicas, emocionais, cognitivas ou sociais.

Na área da saúde mental, a TO pode ser especialmente útil em casos como:

• • • Transtornos de ansiedade e depressão

    • Transtornos do espectro autista (TEA)

    • Transtornos psicóticos e esquizofrenia

    • Transtorno bipolar

    • Transtornos alimentares

    • Déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)

    • Dificuldades de organização, planejamento e rotina

    • Perda de autonomia em decorrência de doenças crônicas

    • Reabilitação após internações psiquiátricas

Também pode ser indicada para familiares ou cuidadores que precisam de apoio para lidar com a rotina de alguém que está em sofrimento psíquico.

Como funciona o atendimento?

O atendimento em terapia ocupacional começa com uma escuta atenta e uma avaliação cuidadosa da história de vida, da rotina e das necessidades do paciente. A partir disso, o terapeuta ocupacional constrói um plano terapêutico individualizado, que pode incluir:

• • • Organização de rotina

    • Treino de atividades de vida diária (como higiene, alimentação e sono)

    • Estímulo cognitivo (atenção, memória, planejamento)

    • Reintegração social e ocupacional

    • Técnicas expressivas (arte, escrita, movimento)

    • Apoio ao desenvolvimento da autonomia

    • Acompanhamento familiar e orientações para o cuidado

Tudo isso é feito com foco na funcionalidade e no resgate da potência da pessoa em viver com mais independência, propósito e bem-estar.

Terapia Ocupacional e o trabalho interdisciplinar

No Núcleo Sensar, a Terapia Ocupacional faz parte de um modelo de cuidado multidisciplinar e integrado. Trabalhamos em conjunto com psiquiatras, psicólogos, nutricionistas e outros profissionais, promovendo uma visão ampla do paciente e maior efetividade no tratamento.

Essa abordagem em equipe permite uma construção terapêutica mais rica e alinhada com as reais necessidades de cada pessoa, respeitando seu tempo, seus limites e seus objetivos.

Diferenciais da nossa abordagem

• • • Atendimento humanizado e centrado na pessoa

    • Planos terapêuticos personalizados

    • Intervenções baseadas em evidências e práticas atualizadas

    • Espaço acolhedor e acessível na região da Savassi

    • Atuação integrada com outros profissionais da saúde mental

Atendimento presencial em Belo Horizonte

Os atendimentos em Terapia Ocupacional do Núcleo Sensar acontecem em nossa sede na Savassi, região central de Belo Horizonte, com fácil acesso por transporte público e localização estratégica. O ambiente foi pensado para proporcionar segurança, conforto e acolhimento a todos os pacientes.

No momento, os atendimentos são realizados exclusivamente na modalidade presencial, pois a intervenção da TO exige, em muitos casos, atividades práticas e acompanhamento direto do paciente.

Quando procurar um terapeuta ocupacional?

Você pode considerar buscar a Terapia Ocupacional quando perceber:

• • • Dificuldade em manter uma rotina funcional

    • Baixa autonomia no autocuidado

    • Perda de interesse pelas atividades cotidianas

    • Dificuldade de concentração, memória ou organização

    • Desmotivação ou isolamento social

    • Queda na produtividade e no funcionamento diário

    • Desejo de retomar ou iniciar novas ocupações com apoio profissional

Quanto antes o cuidado é iniciado, maiores são as chances de recuperação da autonomia e da qualidade de vida.